quarta-feira, 19 de outubro de 2011


MENTE BRILHANTE

Incentivado pelo colega Charles a procurar a sua idéia original fora das quatro paredes do seu quarto, Nash inspira-se em fontes estranhas ,como o movimento dos pombos no parque,o movimento de uma equipe de futebol e até do roubo de uma carteira, Nenhum desses três estudos o ajuda. Será numa conversa de bar que Nash encontra inspiração para sua Ideia Original, uma teoria revolucionária com aplicação á economia moderna e que contradizia 150 anos de reinado de Adam Smith na área.
O reconhecimento pelo seu trabalho acontece em 1953, após ter Nash realizado alguns trabalhos no Pentágono a decifrar códigos russos. Ao mesmo tempo, Nash é Professor. Conhece uma aula, Alicia, com a qual viria a casar e ter um filho. Tudo parecia correr bem com o casal, até que Nash começa a ser perseguido por desconhecidos. Nash não ressiste á grande pressão e começa a ficar paranóico
O resto do filme segue uma trajetória de desafios, onde Nash luta, não só contra a esquizofrenia, mas também contra todos aqueles que não acreditavam na sua recuperação. O filme termina o reconhecimento pelo qual Nash tanto ansiava: o Prémio Nobel de Economia em 1994 pelo seu contributo na Teoria dos Jogos.
John Nash é um matemático polifico e de pensamento não convencional, que consegue sucesso em várias áreas da matemática e uma carreira acadêmica respeitável. Após resolver na década de 1950 um problema relacionado á teoria dos jogos, que lhe renderia em 1994, o Premio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel (não confundir com o Prémio Nobel ) ,Nash se casa com Alicia. Após ser chamado a fazer um trabalho em criptografia entrar para o mundo de pessoa que sofre qualquer tipo de desordem mental constitui um desafio inimaginável para as pessoas Não conseguimos ter a mínima noção de como uma patologia do tipo de uma esquizofreria pode afetar a vida cotidiana dessas pessoas. São verdadeiros heróis anônimos os parentes e amigos que se dedicam a dar-lhes toda a atenção que merecem todo o carinho de que precisam todos os cuidados de que necessitam.
John Nash (em atuação brilhante do ator Russel Crowe, indicado ao Oscar ), se revela um grande matemático desde a sua chegada a universidade. Talento reconhecido pela instituição, pelos professores e até mesmo, pelos seus colegas ( apesar da competição e da inveja que reina entre alguns deles) . Brilha com grande intensidade pela genialidade nos cálculos tanto quanto pelo estranho comportamento social. Mostra-se um verdadeiro desastre com as garotas e, um tanto quanto arrogante perante os colegas. Demora-se a se decidir quanto a que tese defender a fim de valorizar-se nacionalmente. Desdenha dos trabalhos de seus colegas por achar que não incorporavam novidades ao estudo da matemática, sendo apenas ensaios acerca de pontos já defendidos em obras anteriores. Não quer ser igual a eles, pretende atingir o ápice, criar algo original, próprio que carrega sua assinatura pessoal, para o Governo dos Estados Unidos da América, Nash passa a ser atormentar por deliros e alucinações. Diagnosricado como esquizofrênico, e após várias internações, ele precisará usar de toda a sua racionalidade para distinguir o real do imaginário e voltar a ter uma vida normal.
Além de suas pesquisas, Nash foi convidado a dar algumas aulas, o que para eles foi um verdadeiro martírio já que as considerava perda de seu tempo e dos alunos também. Outra atividade, dessa vez instigante e interessante, também surgiu nessa mesma época. Foi aliciado para decifrar códigos para o governo, evitando que importantes mensagens soviéticas pudessem ser passadas através de inocentes matérias publicadas em jornais e revistas americanos para agente russos infiltrados na America do Norte. Em suas mãos estava o destino da nação, ele poderia evitar a explosão de bombas nucleares nos Estados Unidos.
Em um filme movimentado, que atravessa as décadas de 1950,1960 e  1970, vemos um pouco do clima aterrorizante que tomou conta dos Estados Unidos e do mundo por conta de Guerra Fria; Sentimos a necessidade que temos de contar com o apoio das outras pessoas, de sua solidariedade, mesmo quando nos achamos ativos e auto-suficientes; passamos a entender um pouco melhor o que significa estar do lado de lá de um autêntico e intransponível “Muro de Berlim” que é a esquizofrenia; entramos em contato com a teoria de Nash, que de certa forma o auxiliou na superação de suas crises ( esforço bem sucedido graças ao trabalho conjunto do próprio Nash, de sua esposa e de alguns amigos.

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